ÁGUA E
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
INDAIATUBA -
24/03/17
Lançamento
do Livro “MALUCOS PELA ÁGUA”
PALESTRA PROFº HILTON SILVEIRA
CEPAGRI/ UNICAMP
“As mudanças
climáticas estão ocorrendo, isso é fato! Existem, a despeito de várias
contestações, comprovações científicas que a demonstram. Existem mudanças
climáticas que são cíclicas e outras que estão ocorrendo devido ao aumento de 2°
na temperatura. Há registros no IAC onde é possível verificar que as geadas
estão cada vez mais esparsas, por exemplo.”
Tornado em Indaiatuba |
O QUE É A CHUVA?
“COMO SE MEDE
A CHUVA?”
É comum
ouvirmos no noticiário que ‘choveu 15 milímetros em tal região’. Mas como é
possível medir a chuva se existem tantas variáveis como quando chove no seu
bairro e no outro continua sol; chuvas contínuas ou só garoa fina; nuvens esparsas
ou Cumulunimbo que assustam e causam estragos.
Cumulunimbos |
1 milímetro
de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado.
Isso se mede
através de estações meteorológicas padronizadas, no mundo inteiro.
O
pluviômetro é o aparelho que mede a chuva. Existem vários modelos.
E COMO AS
CHUVAS SÃO FORMADAS?
"Quem faz a chuva é o regime climático".
E o que
influencia muito a formação de chuvas no Brasil é a umidade que vem do mar e também
da Amazônia, através dos rios voadores.
Você sabe o
que é um “RIO VOADOR”?
Rios voadores são cursos de água atmosféricos invisíveis que transportam umidade e vapor de água da [bacia Amazônica] para outras regiões do [Brasil].
A quantidade de vapor de água transportada equivale à vazão do próprio Rio Amazonas. Tudo isso graças à água evaporada das árvores que constituem o bioma da Floresta Amazônica.
Os rios voadores são responsáveis por parte do regime pluviométrico das regiões brasileiras por onde passam.
Outros fenômenos que influenciam o regime climático em nosso país como o El niño, La
niña e a Zona de
convergência do Atlântico Sul, entre outros.
PALESTRA DE
SIDNEI FURTADO
DEFESA CIVIL
– CAMPINAS
Os eventos
extremos, como o ocorrido em Campinas em 2016,
podem ser previstos e estudados através da tecnologia existentes nas estações Telemétricas, pelos radares e Sala de Situação do PCJ - http://www.sspcj.org.br/, por exemplo.
Evento microexplosões em Campinas, com um número enorme de raios. |
Radar Unesp |
Eventos
extremos não referem-se apenas a estiagem ou a seca como a que ocorreu em 2014, mas ventos
muito fortes, tornados, enchentes ou como furacão Catarina em 26/03/204 (1º e único que ocorreu no Brasil).
Furacão Catarina |
E para
entender um pouco mais sobre as chuvas, especialistas estudam e desenvolvem
modelos climáticos para auxiliar, por exemplo, a agricultura, abastecimento e
também a Defesa Civil.
Conheça um pouco mais da Defessa Civil de Campinas em
e o conceito de Cidades Resilientes
“Capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade exposto a riscos de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e funções essenciais.”
Por Julia Pallandi
Para saber mais sobre esse 2º encontro, acesse:
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